Os principais distúrbios respiratórios do sono são a Apneia Obstrutiva do Sono e o Ronco. Sua prevalência na população tem aumentado, sendo que estudos nacionais demonstram índices de mais de 40% de indivíduos maiores de 50 anos com a doença. Os principais fatores de risco para apneia do sono são a obesidade e a idade mais avançada, bem como alterações anatômicas da face.
A apneia e o ronco ocorrem em virtude do estreitamento da passagem do ar pela faringe. Isso se deve à flacidez ou maior volume dos tecidos dessa região.
A 2 maiores consequências dos episódios de apneia são as quedas intermitentes na oxigenação do sangue durante o sono e os micro despertares. Tais eventos colaboram para subir a pressão arterial, acelerar o coração e alterar a arquitetura normal do sono, podendo causar doenças cardiovasculares (hipertensão e arritmias) e alterações da concentração e memória, bem como sonolência e cansaço diurnos.
Portanto, pacientes que apresentem ronco frequente e principalmente pausas na respiração durante o sono, devem ser avaliados quanto à possibilidade de terem apneia do sono. Essa avaliação e também o tratamento dessa condição podem ser feitas pelo pneumologista. É possível indicar exames feitos com aparelhos portáteis em casa para fazer o diagnóstico.